Haddad diz que derrubada da revisão da vida toda no STF permitiu meta déficit zero em 2025

Em entrevista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, creditou à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em derrubar a tese da revisão da vida toda do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a possibilidade de fixar a meta de déficit zero no orçamento federal.

Em março, a corte voltou atrás em seu posicionamento de 2022 e definiu que aposentados e pensionistas do INSS não têm direito ao recálculo dos seus benefícios com base em todas as contribuições previdenciárias feitas ao longo da vida laboral, o que incluiria valores anteriores à criação do Plano Real (1994).

“Se não fosse a decisão do Supremo, nós iríamos ter que fixar 0,5% (em relação ao PIB) de déficit para o ano que vem. Porque iria custar pelo menos R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões por ano. O Supremo deu ganho de causa para a União nesse caso e nos permitiu manter a meta de 2024 para 2025”, disse Haddad.

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