O governo federal está trabalhando para aprovar a reforma da Previdência no Congresso até o fim de junho. Segundo cálculos do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apesar do tema ser polêmico, é possível finalizar a tramitação da proposta no primeiro semestre. As informações são da Agência Brasil.

“Pelo nosso calendário devemos ter ela votada, em segundo turno no Senado, antes de 30 de junho”, disse Padilha.

A reforma da Previdência, proposta pelo governo Temer no final do ano passado, é considerada como a principal medida para recolocar as contas públicas em dia. Se for aprovada passará a exigir idade mínima para a aposentadoria (65 anos para homens e mulheres); aumento da contribuição mínima individual (deve passar de 15 para 25 anos); fim do acúmulo de benefícios; contribuição mínima do trabalhador rural; mudanças na pensão por morte; entre outros pontos.

Após a cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos de 2017, Padilha enfatizou a aprovação da reforma da Previdência como principal instrumento para garantir a continuidade do pagamento das aposentadorias. “Quem precisa da reforma da Previdência são os brasileiros, aquele que já está aposentado ou aqueles que pensam que poderão se aposentar um dia. Se não fizermos a reforma, mesmo com o teto de gastos, no ano de 2025 todo o Orçamento da União será conduzido para folha de pagamento, saúde, educação e Previdência. Isso é absolutamente inimaginável”, disse.