Governo cria projeto para promoção da saúde mental

A ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, publicou no Diário Oficial da União (DOU), desta quinta-feira (22), a Portaria 2.559/2020, que institui o Projeto-piloto Acolha a Vida, com o objetivo de realizar ações de conscientização e disseminação de informações às famílias para serem um espaço de Promoção da Saúde Mental por meio do fortalecimento dos vínculos familiares, buscando prevenir o sofrimento emocional e a violência autoprovocada.

O Projeto-piloto Acolha a Vida, tem como objetivo, promover o fortalecimento dos vínculos familiares com vistas a diminuir o sofrimento emocional dos membros; informar sobre o que é, e como promover a saúde mental no âmbito das famílias, buscando prevenir a violência autoprovocada; orientar as famílias sobre a importância de ser espaço de promoção da saúde, identificando precocemente os sinais de sofrimentos emocional e fatores de riscos, além de casos de automutilação e ideação suicida, orientando-os sobre como proceder e onde obter ajuda; capacitar profissionais da área da educação, saúde, conselheiros tutelares, líderes comunitários e religiosos, comunidades terapêuticas, órgãos e instituições interessadas no tema, para identificação de casos de automutilação e ideação suicida, fortalecendo a rede de atenção, encaminhamento e apoio em parceria com outros entes públicos; poiar e articular iniciativas de tratamento de pacientes de autolesão em parceria com instituições interessadas no tema, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS); oferecer mecanismos de orientação e apoio de posvenção em caso de famílias vitimadas pelo suicídio; entre outros.

De acordo com a Portaria, que entra em vigor em 3 de novembro do corrente ano, o público alvo do Projeto-piloto Acolha são as famílias brasileiras e seus membros, especialmente crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos; e profissionais de educação, saúde, conselheiros tutelares, líderes comunitários e religiosos, comunidades terapêuticas, organizações públicas ou privadas.

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