Segundo um levantamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), os fundos de pensão fecharam o ano de 2016 com um rombo de R$ 70,6 bi. O dado, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, preocupa por causa da rápida expansão do déficit do sistema, que subiu 700% em quatro anos – em 2012 o negativo era de R$ 9 bi. O rombo subiu para R$ 21 bi em 2013 e para R$ 31 bi no ano seguinte.

Dos maiores fundos de pensão, apenas a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) já informou que fechou 2016 com superávit de R$ 2 bi. Os balanços da Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios) ainda não foram divulgados, mas segundo apurações do jornal O Estado de São Paulo, o déficit das três fundações somado deve ultrapassar R$ 30 bi. Entre participantes que ainda estão trabalhando, dependentes e assistidos, as três têm mais de um milhão de associados.