Fazenda estuda aumento de impostos para reequilibrar as contas

O reequilíbrio das contas públicas não passa apenas pelo corte de gastos, mas é necessária uma elevação de tributos e de receitas extras para gerar R$272,6 bi e estabilizar o endividamento do governo. As conclusões constam de documento encaminhado pelo Ministério da Fazenda à equipe de transição.

As medidas que ajudariam no esforço fiscal se concentram em três eixos: redução de gastos, alta de tributos e revisão de benefícios tributários. Para a Fazenda, as reformas fiscais permitirão ao Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – zerar o déficit primário até 2022. Definido como o resultado negativo das contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública, o déficit primário estipulado para 2018 está em 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os três eixos de medidas renderiam ao governo R$184,2 bi em 2019, R$196,1 bi em 2020, R$251,9 bi em 2021 e R$317,4 bi em 2022, resultando R$949,6 bi no período. Somente as eventuais elevações de tributos e a revisão de receitas extras reforçariam o caixa federal em R$272,6 bi nos próximos quatro anos.

 

Previdência Social