Desigualdade salarial aumenta entre homens e mulheres

Foi divulgado pela organização não governamental Oxfam Brasil, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua de 2016 e 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que as desigualdades entre rendimentos de mulheres e homens aumentaram nos últimos dois anos e tornaram mais distante a equiparação de renda entre os gêneros no Brasil.

O levantamento mostra que em 2016, as mulheres ganhavam em média cerca de 72% do que ganhavam homens no Brasil, proporção que caiu para 70% em 2017, o primeiro recuo em 23 anos.

A renda média de mulheres no país era de R$ 1.798,72 em 2017, enquanto a de homens era de R$ 2.578,15. Ambos os gêneros tiveram aumento médio geral de renda em relação a 2016, porém, enquanto o incremento entre os homens foi de 5,2%, entre as mulheres foi de 2,2%.

Entre os 10% mais ricos do Brasil, a distância entre a renda de mulheres e homens ainda é maior. As mais ricas ganharam em média 60% do que os mais ricos em 2017. Enquanto os homens mais ricos tiveram quase 19% de aumento em seus rendimentos entre 2016 e 2017, as mulheres mais ricas viram sua renda média crescer apenas 3,4%.

 

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