Dados revelam perfil de resgatados de trabalho escravo

O perfil dos resgatados de trabalho escravo em 2018, foi divulgado pela Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Segundo os dados computados pela Inspeção do Trabalho, 45% dos resgatados nunca possuíram um emprego formal antes da data do resgate, 57% deles tiveram nenhuma ou apenas uma admissão no mercado de trabalho formal e 72% obtivera, no máximo, três admissões registradas no histórico laboral.

Com base nos dados do seguro-desemprego do trabalhador resgatado e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelaram também que 87% dos resgatados eram homens e 13% mulheres; 22% tinham apenas até o 5° ano do ensino fundamental; 18% possuíam ensino fundamental completo e 11% eram analfabetos.

O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) atua em todo o território nacional desde 1995, quando foi implementada política pública de combate ao trabalho escravo no país.

As ações são coordenadas pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU).        

 

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