Correios dizem que 83% dos empregados trabalham normalmente

Além de ser contra a privatização dos Correios, a greve quer discutir benefícios como o auxílio-alimentação e o desconto relativo a este pagamento

Os Correios informaram nesta quarta-feira que a rede 83% dos 99 mil empregados estão trabalhando normalmente, apesar da greve dos funcionários da estatal aprovada na segunda-feira.

A rede de atendimento dos Correios está aberta em todo o país, com a oferta do portfólio completo de serviços e produtos da empresa. Levantamento parcial, realizado na manhã da quarta-feira (19), mostra que 83% dos 99 mil empregados prosseguem trabalhando regularmente”, diz nota da empresa.

A empresa afirma que, para minimizar os impactos à população, colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios: “Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas”.

Além de ser contra a privatização dos Correios, a greve quer discutir benefícios como o auxílio-alimentação e o desconto relativo a este pagamento. Mudanças que a empresa quer implementar representariam R$ 4.800 a menos para cada trabalhador ao fim de um ano inteiro, segundo o sindicato da categoria.

Além disso, os funcionários protestam contra a possível redução do tempo de licença-maternidade de seis para quatro meses; o fim do pagamento de férias-bonificação e de auxílio para colaboradores com filhos deficientes; e a diminuição da idade limite para auxílio-creche de 7 para 5 anos.

Os Correios dizem que a diminuição de despesas prevista com as medidas criticadas pelos funcionários é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da federação de empregados, diz a empresa, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bi no mesmo período. “Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida”, diz o texto.

*Com informações, Globo

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