Na próxima semana, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal, os gabinetes devem voltar a ficar movimentados com as últimas articulações em relação ao comando das principais comissões permanentes.

A escolha das presidências desses colegiados – pelos quais passam as propostas legislativas antes da votação final em plenário – quase sempre atende critérios de proporcionalidade com o tamanho das bancadas dos partidos e blocos.

Na Câmara, as atenções do PT estão concentradas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, além de outras como Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). Essas comissões também são disputadas por PP, MDB e PL

No Senado, o PL tenta assegurar ao menos a presidência da Comissão de Infraestrutura. Ainda que tenha a maior bancada na Casa, com a derrota do bloco da minoria – PL, PP e Republicanos – para a presidência, a expectativa é de que o PL fique com a Comissão de Assuntos Socais (CAS), que tradicionalmente não é alvo de disputa acirrada.

Em relação às pautas prioritárias, o foco será no grupo de trabalho criado com 11 deputados para tentar destravar a reforma tributária, que há anos se arrasta sem avanços no Congresso. Liderado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e com relatoria do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na próxima terça-feira (28) e quarta-feira (1), o grupo deve se reunir para iniciar as atividades oficialmente com a apresentação do plano de trabalho.

*Com informações da Agência Brasil