Com fundo eleitoral, rombo do governo vai a R$ 19,7 bi em agosto

As regras eleitorais em vigor neste ano ajudaram a piorar o rombo das contas públicas ao direcionar R$ 1,7 bi dos cofres do país para partidos políticos fazerem suas campanhas. O déficit do governo central (que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) foi de R$ 19,7 bi em agosto, segundo maior rombo para o mês na história. No acumulado do ano, o resultado fiscal foi negativo em R$ 58,5 bi – terceiro pior para o período.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que todos os partidos já receberam os recursos e que esse foi o principal item a puxar as despesas dentre as que não existiam em 2017.

Mesmo sem o item, o resultado de agosto seguiria como o segundo pior da história, graças às despesas obrigatórias. A avaliação de Mansueto é que as contas vão continuar pressionadas até dezembro pelos elevados gastos nessa rubrica, como pagamento de aposentadorias e salários.

 

Previdência Social