Quando Pinochet fez a reforma da Previdência no Chile acabou com a contribuição patronal e determinou que os trabalhadores deveriam pagar sozinhos a Previdência (10%), se quisessem se aposentar. O patronato brasileiro, que odeia pagar Previdência, mas que paga no relógio 70% de sua contribuição, de fonte, adorou. Seus representantes, o ex-senador Bornhausen à frente defendeu a Chilenização, mas o estoque do RGPS impediu. A proposta do Posto Ipiranga agrada ao Patronato que terá desoneração de 100%. Hoje no Chile, depois de 20 anos, as aposentadorias não chegam a 2 salários e Bachelet teve que fazer voltar o INSS para pagar o benefício mínimo aos que não puderam contribuir. Além do que já se fala em reonerar as empresas! Os 30 milhões de aposentados e pensionistas brasileiros não recebem 2 salários mínimos. Os que contribuíram para o INSS, 4,5 milhões recebem benefício assistencial de 1 salário mínimo.

Memorando

Os senadores estão cobrando dos deputados a votação dos projetos que acabam com a cobrança pelo despacho de mala e pela marcação de assentos em viagens de avião. O primeiro é do senador Humberto Costa (PT-PE) e o segundo é do senador Reguffe (Sem partido – DF). O senador Pedro Chaves (PRB-MS) argumenta que não houve a prometida redução no preço das passagens.

Serrote

A Venezuela respirou aliviada duas vezes: 1) quando Haddad afirmou que não temos homens e máquinas para derrotar a Venezuela, armada até os dentes pela Rússia: 2) quando se anunciou em Brasília que o Brasil não estaria empenhado em tirar Maduro do trono, no tapa. Nem nós, nem a Colômbia! Vai acabar sobrando para Trump…

Mirante

• A Previdência Social brasileira é considerada uma das melhores do mundo. Envolve mais de 110 milhões de pessoas- população da Argentina+Chile+Uruguai e Paraguai (60 milhões de contribuintes, 30 milhões no RGPS, 10 milhões nos RPPS; 4,5 milhões nos fundos de pensão, 13,0 milhões planos de previdência), Além dos 4,5 milhões da Assistência Social. Está presente nos 5.570 municípios e a receita do RGPS é a 2ª. maior da República.  Merece respeito e consideração. 
• O Brasil tem 10 vezes a população do Chile. Nossos contribuintes, a população da Itália. Nossos beneficiários a população do Canadá. Os brasileiros estão se aproveitando da previdência por capitalização, mesmo os que estão no RGPS, através dos planos, buscando uma aposentadoria mais expressiva. Já são 13 milhões, contra 5,8 milhões em 2007, 8,5 milhões em 2010, 11,3 milhões em 2014. 
• Os empresários adorarão o novo regime de não pagar nada. Não será difícil a bancos e seguradoras assumirem esses novos fundos. O Posto Ipiranga terá estátuas em muitas cidades. Mas o problema é resolver o passivo do RGPS, inclusive dos rurais que nunca pagaram previdência, nem eles nem seus empregadores que ainda recebem de volta o que pagam, através de renuncias contributivas.

• Mais a reforma da previdência deve se realizar: 1) fixação de idade mínima, 2) na revisão do financiamento do RGPS e dos RPPS 3) novo valor da contribuição compatível com o beneficio definido; 4) fim das renuncias, desonerações, Refis; 5) cobrança da divida administrativa e ativa; 6) Gestão profissional do RGPS e dos RPPS.  No Chile, os 10% de contribuição deram um benefício ridículo, como os 11% daqui dão. Aqui devemos denunciar os outros seis funrurais criados pelo populismo que inviabilizarão o RGPS no futuro. Por que? Porque as contribuições foram reduzidas a 5 ou a 8%, mantendo os 100 % dos benefícios. As contas não fecharão. Será um problema grave.

Central dos servidores

• A Brasiltour informa: TATIANA BARBOSA DE ALVARENGA, Secretária-Executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, compôs a delegação brasileira que participará de missão dos Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil sobre o tema migratório, a realizar-se nas cidades de Bruxelas, Bélgica, e Berlim, Alemanha, no período de 5 a 9 de novembro de 2018.

• Deputados e Senadores eleitos que passaram por Brasília para escolher gabinetes, apartamentos ou hotéis. Segundo assessores da Câmara só se interessaram em saber sobre a dinheirama que terão direito mensalmente para pagar pessoal em Brasília e nos seus estados além da carteira de passagens aéreas.

• Por 42 votos a 2, e uma abstenção, o Plenário do Senado aprovou a indicação do diplomata Antônio Augusto Martins Cesar para exercer o cargo de embaixador do Brasil na Tanzânia. Ele também chefiará as embaixadas brasileiras em Comores e em Seicheles.
• Com 40 votos a favor, nenhum contrário e uma abstenção, os senadores aprovaram a indicação da diplomata Glivânia Maria de Oliveira para exercer o cargo de embaixadora do Brasil na República do Panamá. Glivânia nasceu em 1962, em Monte Carmelo (MG). Desempenhou funções em Varsóvia (Polônia), Londres (Inglaterra), ONU, Assunção (Paraguai) e Boston, nos Estados Unidos.

Foto: Agência Senado/Geraldo Magela

A diplomata Glivânia Maria de Oliveira chefiará a Embaixada do Brasil no Panamá
Geraldo Magela/Agência Senado

Jb Serra e Gurgel
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