Aposentadoria de políticos gera reação das centrais

O presidente Michel Temer prometeu que a reforma da Previdência seria igual para todos. No entanto, não estabeleceu prazos para as mudanças nas regras de aposentadoria de militares das Forças Armadas, políticos, policiais militares e bombeiros.

A exceção dada a esses grupos de profissionais já provoca reação das centrais sindicais e de especialistas, que alegam que privilégios não podem ser mantidos na reforma. O ex-secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, avalia que é preciso mexer nas regras dessas categorias ou o Congresso pode se ver obrigado a incluir a previsão diante da pressão que incidirá sobre os parlamentares.

O governo argumenta que a mudança na aposentadoria das Forças Armadas não é matéria constitucional e, por isso, não foi contemplada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) detalhada ontem. “Elas serão tratadas posteriormente, por meio de um Projeto de Lei.

Segundo informou o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, na coletiva de ontem, não haverá nenhum tratamento de exceção, todos vão contribuir de alguma maneira.

 

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