Adiar reforma da Previdência tem custo fiscal elevado

Um estudo do Credit Suisse, aponta que adiar a reforma da Previdência para 2019, tem um custo fiscal muito elevado. Nas estimativas do banco, se as principais propostas da reforma passarem no Congresso apenas no próximo governo, a economia com aposentadorias, pensões por morte e os benéficos de prestação continuada, entre 2018 e 2027, será 3,6 pontos percentuais do PIB.

Nos cálculos do Credit Suisse, a perda é de 45% – em vez de economizar os R$ 921 bi de 2018 a 2027, as alterações que resultaram no substitutivo do projeto poupariam R$ 504 bi das despesas com aposentadorias, pensões e BPC (os benefícios para pessoas com deficiência e idosos de baixa renda). O governo calcula uma perda de 22%, segundo Coutinho.

O levantamento aponta ainda que as propostas do texto substitutivo, não são capazes de diminuir o déficit dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Ainda pelas estimativas do Banco, se não houver nenhuma mudança no sistema de Previdência, o rombo passaria de 3,7% do PIB neste ano, para 5,9% do PIB em 2027.

 

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