Mesmo com a reforma da Previdência, entregue pelo governo Temer ao Congresso Nacional, os servidores da União hoje na ativa ainda poderão se aposentar com salário acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O mesmo deverá acontecer com servidores estaduais e municipais.

Uma das principais mudanças do projeto, a regra que limitou ao teto do regime geral a aposentadoria também de funcionários públicos, não valerá para grande parte dos servidores hoje na ativa.

No caso de estados e municípios, o texto do governo prevê que os entes com regime próprio terão que criar previdências complementares. E a regra do teto só começa a valer para servidores que ingressarem após a implementação dos fundos.

A expectativa de economia do governo com essas mudanças fica ente R$ 5 bi e R$ 7 bi para os próximos dez anos.