A Procuradoria da República no Distrito Federal classificou como inseguros os dados informados pela União e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em ação civil pública em andamento na Justiça Federal da 1ª Região, e disse que as informações não demonstram, com clareza, a situação da fila de espera de pedidos de benefícios aguardando resposta.

De acordo com o MPF os dados apresentados pelo INSS, quando comparados com os números informados pelo Ministério da Economia à imprensa “encontram-se aparentes inconsistências.”

Uma das informações colocadas em dúvida pelos procuradores é a da fila de pedidos aguardando há mais de 45 dias. Na ação, o INSS informou ter 515.043 benefícios represados.

Ao ser procurado, o INSS informou que o número de benefícios represados em dezembro de 2019 era de 515.043. Desses, 29.537 aguardavam de 46 a 60 dias; 102.956, de 61 a 120 dias; e 183.457, de 121 a 240 dias.

*Informações, Folha de S. Paulo