Mulheres protestam contra a reforma da Previdência

Mulheres de diversos coletivos parlamentares protestaram essa semana na Câmara dos Deputados contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 – que trata da reforma da Previdência Social, encaminhada pelo governo Temer ao Congresso, para a apreciação. Segundo elas as mulheres serão as mais prejudicadas se a reforma for aprovada.

“Seremos as mais prejudicadas nessa reforma. Isso não é uma reforma, a Previdência não está deficitária. Pelo contrário, ela tem recursos suficientes, mas eles com essa justificativa, querem retirar direitos”, disse a deputada federal Bendita da Silva (PT-RJ).

A reforma da Previdência, apontada como a principal medida para recolocar as contas públicas em dia e garantir a sustentabilidade do sistema, exige a fixação de uma idade mínima para a aposentadoria (65 anos para homens e mulheres); regras de transição; fim do acúmulo de benefícios; fim da paridade entre ativos e inativos; aumento da contribuição mínima individual (deve passar de 15 para 25 anos); mudanças na concessão da pensão por morte; contribuição mínima do trabalhador rural e outros pontos.

 

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