Cerca de 500 mil catarinenses têm disponível para saque, nas contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), R$2,2 bi. Como normalmente ocorre com rendas extras, a previsão da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) é de que boa parte desse valor seja utilizada para quitação de débitos ou compras de itens não duráveis. O impacto deve ser distribuído ao longo do ano na economia do Estado.

Segundo Raul Weiss, vice-presidente da FCDL/SC, grande parte das pessoas que têm direito de até R$3,5 mil terá a possibilidade de voltar ao consumo mais frequente, já que vão deixar de ter restrição em cadastros de inadimplência. O vice-presidente também disse que, aqueles que têm saldo acima de R$3,5 mil tem o perfil de fazer investimentos mais expressivos e de produtos com valor mais elevado.