Piso salarial da enfermagem pode trazer impacto anual de R$ 10,5 bi

Um estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) constatou que o piso salarial dos enfermeiros, aprovado pelo Congresso Nacional em julho, sancionado pela presidência da república em agosto e suspenso pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso em setembro, pode gerar um impacto anual de R$ 10,5 bilhões nos cofres municipais.

A entidade argumenta que, para cumprir com o piso de R$ 4.750, seria necessário demitir até um quarto dos 143 mil profissionais de enfermagem vinculados à Estratégia de Saúde da Família (ESF). Com isso, segundo o CNM, 35 milhões de brasileiros deixariam de receber assistência médica ideal. Por outro lado, representantes do órgão reconheceram que tal projeção trata-se de um “exercício de argumentação”.

Ao suspender a lei no STF, Barroso atendeu aos pedidos de entidades do setor que apontaram o risco de demissões em massa e de sobrecarga na rede de saúde. O Ministro afirmou ser a favor do piso, mas que quer viabilizá-lo a partir do estabelecimento de uma fonte de custeio. Algumas das opções discutidas por parlamentares envolvem compensar dívidas de estados com a União, desonerar a folha de pagamentos do setor e corrigir a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com informações dos portais G1 e Poder360.

 

 

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