Ministra da Gestão destaca avanços em inclusão e governança no CPNU 2

Durante entrevista coletiva realizada na última segunda-feira (30), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresentou os principais pontos da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A ministra destacou mudanças ligadas à inclusão, à diversidade e à modernização da gestão pública.

Entre as novidades do novo certame, está a adoção de um mecanismo de equidade de gênero. Caso o percentual de mulheres classificadas para a segunda fase do concurso (prova discursiva) seja inferior a 50% em determinado cargo, candidatas adicionais serão convocadas para garantir a paridade com os homens.

“Vamos aplicar uma lógica para garantir a equiparação do percentual de mulheres que passam da prova objetiva para a discursiva. Nenhum homem classificado deixa de entrar, a diferença é que vamos chamar mais mulheres”, explicou.

Dweck também afirmou que o CPNU é parte de uma política de planejamento da força de trabalho no setor público federal, diante do cenário de aposentadorias e redução do quadro nos últimos anos.

“A quantidade de pessoas que está entrando é inferior à que sai. A retomada dos concursos públicos é uma etapa importante da reforma administrativa, mas dentro da lógica do dimensionamento da força de trabalho”, afirmou.

A ministra destacou também que o concurso contará com medidas de segurança reforçadas, maior participação de órgãos de governança e a manutenção da taxa de inscrição em R$ 70. A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) será responsável pela execução técnica do certame.

O edital do CPNU 2 foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira. As inscrições estarão abertas de 2 a 20 de julho. Ao todo, serão ofertadas 3.652 vagas em 32 órgãos da administração pública federal.

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