Abril Azul: mês de conscientização do autismo

O Clube Anasps apoia essa campanha

 

Byanca Guariz



O Clube Anasps apoia a campanha do Abril Azul, mês dedicado à conscientização e ao conhecimento do autismo — transtorno neurológico caracterizado pelo atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas.

O Abril Azul volta o olhar para o problema com o objeto de ajudar a população de todo o mundo a se conscientizar sobre a inclusão de pessoas com autismo.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que, em todo o mundo, mais de 70 milhões de pessoas são portadoras de autismo, o que corresponde a cerca de 1% da população mundial.

A psicóloga Joice de Melo Guariz Borges (CRP 01/20439), em entrevista à Anasps, falou sobre o transtorno e as dificuldades enfrentadas por famílias que convivem com essa situação. A profissional ainda deu dicas de como identificar os sinais do problema em uma criança.

“O primeiro impacto é no lado emocional, pois, não é fácil receber a notícia de que seu filho vai precisar de cuidados diferenciados. A parte social também é impactada porque muitas famílias, por ficarem constrangidas pelo preconceito, abrem mão de frequentar locais nos quais seus filhos serão “malvistos”, disse.

Ainda segundo a psicóloga, o lado econômico é outra barreira a ser superada. “O tratamento é multidisciplinar, às vezes requer o uso de medicamentos e muitas famílias não estão preparadas para estes custos”, afirma.

De acordo com Joice, os sintomas costumam aparecer antes dos três anos de idade, mas é possível fazer um diagnóstico já no primeiro ano de vida.

 

Confira as dicas da psicóloga para identificar os sintomas de autismo na criança:

– Observe se seu filho mantém contato visual desde a amamentação;

– Perceba se há interesses restritos por determinados brinquedos e se é desatento;

– Em festinhas, parques, brinquedotecas, perceba se sua criança interage socialmente com outras;

– Observar o atraso ou regressão na fala;

– Andar constantemente na ponta dos pés;

– Apresentar comportamentos estereotipados, como balançar as mãos;

– Possível seletividade alimentar;

 

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