Você consegue reconhecer a compulsão alimentar?

Para quem ainda não conhece, a compulsão alimentar é a prática recorrente de comer excessivamente e de modo descontrolado em um curto espaço de tempo, além de ser em uma quantidade maior que o organismo realmente necessita, conforme define o Blog da Saúde.

A compulsão alimentar é um sintoma que se manifesta como um comportamento de algumas doenças psiquiátricas, entre elas o Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA).

É importante salientar que, nem todo episódio de compulsão é considerado o transtorno em si. Pode acontecer de, em momentos específicos, existirem exageros alimentares, até compulsão mesmo, mas que por si só não configura um quadro clínico.

Essa diferenciação é importante porque esse sintoma, que faz parte do TCA, tem critérios de diagnóstico bem estabelecidos.

Por isso, é importante ficar atento aos sinais, principalmente se a situação descrita lá no comecinho tem se tornado uma rotina na sua vida. Uma vez que pessoas com compulsão alimentar podem estar lutando para lidar com a tristeza, a raiva, o estresse, a ansiedade e outros sentimentos e emoções.

Qual é o limite entre a fome e a vontade de comer?

Sentir fome, além de saudável, é fundamental. Afinal, é assim que nosso corpo obtém a energia necessária para se manter em funcionamento. Acontece que esse ato tão natural pode, por alguma razão, ficar desregulado.

A compulsão alimentar pode ser responsável pelo surgimento de outras doenças?

Sim! Por envolver o consumo excessivo de alimentos e, na maioria das vezes, estamos falando de ultraprocessados, a compulsão alimentar pode se configurar como fator de risco para o surgimento de doenças como: obesidade, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Como é feito o tratamento?

O tratamento do transtorno de compulsão alimentar, quando assim se configura, envolve o acompanhamento com psicólogo, psiquiatra e nutricionista. O primeiro passo é avaliar critérios diagnósticos, investigar a possibilidade de transtornos associados e compreender a complexidade da temática.

Também é importante o apoio da rede familiar e uma abordagem sem estigmas para entender melhor o que se passa com essa pessoa e, assim, direcionar adequadamente o tratamento.

*Com informações, Saúde.gov.br

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