A proposta de reforma da Previdência Social entregue pelo Palácio do Planalto ao Congresso nesta terça-feira (6), prevê que o trabalhador terá que contribuir por 49 anos se quiser receber 100% da aposentadoria. Os cálculos são do secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano. Atualmente, o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é de R$ 5.189,82, que é reajustado anualmente pelo INPC.

De acordo com o secretário, com as regras previstas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma, será possível economizar entre R$ 5 bi e R$ 7 bi por ano, apenas com o Regime Próprio dos Servidores Civis. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.

“Nossa expectativa é de que o Congresso aprove [a reforma] em 2017 para garantir [os benefícios para os cofres públicos]. Só a reforma pelo BPC para o INSS, a economia será de R$ 4,8 bi em 2018, valor que cresce para R$ 14,6 em 2019. Em 2020, será de R$ 26,7 bi; e em 2021 será de R$ 39,7 bi. De 2018 a 2027, a economia seria algo em torno de R$ 678 bi”, disse o secretário. “Além disso, com regime próprio de servidores civis, a economia será de R$ 5 bi a 7 bi por ano”, acrescentou Caetano.