Terror sacode a GEAP com terceira intervenção

Terror sacode a Geap com terceira intervenção, agora comandada pelo PP e apoiada pela Casa Civil do Governo Temer. A diretoria foi demitida, os conselhos suspensos e o aumento de 20% derrubado, voltando a valer os 37,55%.

Depois dos beneficiários conseguirem, no governo anterior, assumir democraticamente a direção dos destinos da Geap Autogestão em Saúde, que empossou o novo Conselho Deliberativo com o aval da maioria dos servidores – que designou nova Diretoria Executiva – o atual governo do vice-presidente da República Interino, via Casa Civil, em ato ilegítimo, zerou a conquista e impôs representantes seus no comando da Geap.

Ao que se informa, a ação foi planejada e executada por pessoas ligadas ao Partido Progressista (PP), que retoma o comando da Geap, o qual manteve por longo período com o ex-diretor executivo Luis Carlos Saraiva Neves. O PP é um dos partidos mais execrados na Operação Lava Jato.

No interregno, a União ajuizou ação ordinária (0035498-21.2016.4.01.3400, 3ª VF/SJDF) a qual decorreu liminar que:

1) suspendeu a mudança estatutária e desqualificou os atos adotados desde 27/04/2016;

2) suspendeu a redução, para o índice de 20%, do reajuste de 37,55%.

A partir disto os indicados pelo Governo Interino auto empossaram-se e passaram a adotar política de terra arrasada, despedindo a Diretoria Executiva, as gerências e servidores, para dar posse as pessoas sob indicação política.

As indicações do governo são:

PRESIDENTE DO CONAD – LAÉRCIO ROBERTO LEMOS DE SOUZA

INDICADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – RODRIGO DE ANDRADE VASCONCELOS

SUPLENTE DO RODRIGO – ALEXANDRE FONSECA SANTOS

DIRETOR EXECUTIVO DA GEAP – LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ

Um grupo de servidores da Geap e de beneficiários enviaram mensagens as associações e sindicatos, federações e confederações de trabalhadores, em caráter de extrema urgência, encarecendo o apoio dessa entidade, no sentido de divulgar, por todos os meios possíveis, e na intensidade desejável, a presente nota, bem como adotar as medidas defensivas da Geap, que agora, mais do que nunca, está submetida a interesses político-partidários que não colimam o bem dos beneficiários e nem o bem público.

Previdência Social