TCU deixa de informar número de filhas de ex-integrantes das Forças Armadas 

Mantido em sigilo quem são e quantas recebem de pensão vitalícia? 

 

O Ministério da Defesa mantém sob sigilo quem são e quanto receberam de pensão vitalícia as filhas herdeiras de militares. Embora o Tribunal de Contas da União (TCU) tenha determinado, em setembro do ano passado, a divulgação de todos os valores pagos aos pensionistas do poder Executivo, as Forças Armadas se recusam a abrir a caixa preta. A justificativa do Ministério é que não existe lei obrigando a apresentação desses dados. 

O Estado mostrou, em uma série de reportagens, que o Legislativo paga pensão para 194 filhas solteiras de ex-parlamentares e ex-servidores do Congresso. Somente em 2019, o gasto com esse privilégio foi de cerca de R$ 30 milhões. A Câmara e o Senado publicam os dados no Portal da Transparência, uma consulta acessível a qualquer cidadão. O Executivo, porém, só passou a divulgar as informações relativas às pensões das filhas solteiras a partir de dezembro, atendendo ordem do TCU.

Ao menos 52 mil mulheres recebem, atualmente, valores mensais porque não se casaram “no papel” e, porque seus pais, todos civis, trabalharam no governo federal antes de 1990.

*Com informações O Estado de São Paulo 

 

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