Sistema interligará bancos de dados sobre educação em saúde

O Ministério da Saúde anunciou a criação de um sistema de mapeamento que, a partir da interligação de cinco bancos de dados, ajudará na coleta, análise e disponibilização de informações sobre educação em saúde.

O Sistema de Mapeamento em Educação na Saúde (Simapes) representa, segundo o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, “uma entrega de peso” que contribuirá para a padronização de informações sobre saúde no país.

Segundo ele, o sistema está sendo disponibilizado “de uma forma clara” no site do Ministério. “E, a partir dali, poderemos observar e dar subsídios para que todos em suas áreas possam melhorar cada vez mais”, complementou.

O Simapes interligará cinco bancos de dados: o do E-Mec, que é um sistema eletrônico de acompanhamento dos processos que regulam a educação superior no país; os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes), o Contrato Organizativo de Ação Pública de Ensino-Saúde (Coapes); e o E-SUS, de atenção básica da saúde.

Para o governo, essa base de dados auxiliará, também, no estabelecimento de políticas públicas de educação em saúde, além de ajudar na identificação de demandas e necessidades de cada região.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o mapeamento tem como referência o Relatório Flexner, que foi publicado em 1910, pelo educador estadunidense Abraham Flexner, tido como relevante para a educação médica nos Estados Unidos e Canadá. Ao adotar as mudanças sugeridas por Flexner, esses sistemas de saúde passaram a “departamentalizar” o estudo e a prática da medicina, dando maior ênfase à biologia e ao uso de medicamentos como tratamento básico de praticamente todas as doenças.

Novo Marco Regulatório da Residência

Durante a transmissão online, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Maira Pinheiro, informou que o governo apresentará, nos próximos meses, o novo Marco Regulatório da Residência em Saúde. Segundo ela, a ideia é transferir, do Ministério da Educação para o Ministério da Saúde, atribuições relativas ao período de residência pelo qual os profissionais da saúde têm de passar.

*Com informações, Agência Brasil

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