Sindicatos querem mudanças na Previdência

Após serem consultadas sobre as propostas de reforma nas regras da Previdência Social, as confederações patronais, da Indústria (CNI) e do Comércio (CNC) manifestaram apoio a reforma. Já a terceira confederação a da Agricultura (CNA) preferiu se pronunciar apenas quando a proposta do governo estiver oficializada.

Na visão dos sindicalistas, entre as propostas que devem ser mexidas, está o estabelecimento de uma idade mínima para a aposentadoria (65 anos).

As duas maiores centrais do país, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, têm visões parecidas. Elas acham que o correto seria aplicar a fórmula 85/95 até 2026, como previsto atualmente – e que esse mecanismo levará, gradualmente, a se estabelecer a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria.

Criada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, como uma resposta às pressões das centrais sindicais pelo fim do fator previdenciário, a fórmula 85/95 permite que se aposentem com o benefício integral os homens que atingirem 95 pontos, ao somar idade mais tempo de contribuição. No caso das mulheres tem que atingir o índice de 85 pontos, ao somar idade e tempo de contribuição. Nos casos em que a soma prevista pela fórmula é atingida, o fator previdenciário deixa de ser aplicado.

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