Um estudo divulgado pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) mostra que 785 mil dos cerca de 1 milhão de servidores públicos acumulam defasagem salarial de 32,6% entre julho de 2010 e dezembro de 2019. No mesmo período, cerca de 253 mil servidores acumularam atraso de 14,8%. 

De acordo com o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, o cenário é preocupante. Segundo ele, a falta de reajustes aliada a medidas como a reforma da Previdência deve impactar no orçamento mensal dos servidores, sobretudo dos aposentados. “Os servidores não são os vilões dos gastos públicos como tentam dizer”, destacou.