Servidores na luta pela democracia

O ato reuniu cerca de 5 mil manifestantes

Byanca Guariz

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) faz hoje a Marcha em Defesa da Saúde, Seguridade Social e Democracia, com o objetivo de informar os cidadãos sobre os retrocessos que estão atingindo a população, como a reforma da previdência, a diminuição dos diretos dos trabalhadores, a defesa pelos direitos sociais e a diminuição de gastos na saúde pública.

Afetados pelo fim do Ministério da Previdência Social (MPS), os servidores da categoria demonstram insatisfação com as medidas adotadas pela Medida Provisória n° 726/2016 (que extingue o Ministério e leva o INSS para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário).

Vainer Cosme de Augusto Oliveira, servidor da Previdência Social há 23 anos disse que a categoria tem que lutar contra a extinção da Previdência, que vai modificar a vida de todos os trabalhadores e não apenas os servidores previdenciários. “Nosso objetivo é não permitir o desmanche da Previdência Social, que afeta não só os servidores da Previdência, como também toda a sociedade”, disse.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito Federal (Sindat), Jorge Viana, a categoria manifesta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 100% público. “O nosso objetivo em Brasília especificamente é defender o SUS 100% público e com servidores apenas públicos porque a intenção do governador do Distrito Federal é de implementar ações sociais, tanto em serviço complementar, quanto assistencial e atividades fins”.

A manifestação reúne diversas entidades, como a Associação Nacional dos Servidores da Previdência e Seguridade Social (Anasps), Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag): Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), dentre outras. O ato começou logo pela manhã, mas a previsão é para que seja estendido ao longo da tarde. A concentração teve início às 9h na Catedral de Brasília e a marcha às 10h30, quando os participantes seguiram até o Congresso Nacional.

Participaram da mobilização os servidores da Previdência Social, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aposentados e pensionistas e servidores da saúde. Segundo organizadores do movimento, aproximadamente 5 mil pessoas estão nas ruas da capital.
Os manifestantes levam faixas e cartazes contra o fim do MPS.

 

 

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