Segundo especialistas, reforma da Previdência vai gerar “aversão” ao sistema

Uma reportagem do jornal Estado de Minas diz que os brasileiros que começaram a trabalhar mais cedo estão entre os mais prejudicados pela reforma da Previdência, prevista para ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima terça-feira (13).

A expectativa do governo é que a mudança nas regras traga uma economia perto de R$ 678 bi.  No entanto especialistas da área acreditam que o texto deve sofrer alterações.

Para o professor de direito previdenciário da PUC-Minas, Lásaro da Cunha, “se aprovada da forma como está, a proposta passa a não ser um bom negócio para o governo porque pode criar uma grande aversão ao sistema. Para se aposentar com o valor integral o beneficiário quase que precisa apresentar um atestado de óbito”, criticou.

A vice-presidente do Instituo Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, também criticou vários pontos da reforma, como a redução das pensões a 50% que pode cortar benefícios de caráter alimentar a menos de um salário mínimo.

“O Brasil ainda não está preparado para essa igualdade porque a mulher ainda enfrenta a dupla jornada”, disse.

 

Previdência Social