Saúde avalia retorno da gotinha contra pólio

Um grupo de pessoas foi convocado pelo Ministério da Saúde para analisar a possiblidade de resgatar o uso das gotinhas na campanha do próximo ano contra a poliomielite.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sugeriu que diante das baixas coberturas vacinais os especialistas devem avaliar o retorno da vacina oral. O ministro já disse ser favorável à mudança. “Sou da geração Zé Gotinha, sou pai da geração. Só vejo coisa boa”, observou.

Uma das justificativas para se repensar o uso da vacina oral em campanhas é a chamada “proteção de rebanho.” A criança que toma a vacina pode eliminar parte do imunizante nas fezes. Em locais onde o saneamento não é eficiente, trechos do vírus atenuado podem se espalhar pelo ambiente.

Mandetta afirma que a estratégia poderia levar a uma proteção extra. Como o Estado mostrou no ano passado, mais de 300 municípios brasileiros apresentavam risco para o retorno da pólio, em virtude da baixa cobertura vacinal.

 

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