Rio Grande do Norte: dívida com bancos por atraso no consignado é de R$ 180 mi

Em audiência realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALNR), o secretário estadual de Administração (Sead), Pedro Lopes, afirmou que a dívida do governo estadual com instituições financeiras referentes ao atraso no pagamento dos empréstimos consignados dos servidores públicos está em R$ 180 milhões.

Segundo o secretário, os recursos do consignado, cujo valores deixaram de ser pagos aos bancos em agosto de 2022, foram utilizados para evitar um atraso na remuneração do funcionalismo público. Ele afirma que a dívida foi ocasionada por uma crise fiscal.

“Alguém ficaria sem receber, e ficaram os bancos. Se pagasse os bancos, atrasava o servidor. O governo fez sequência de prioridades, não era desejo atrasar, reconhece dívida, mas não havia como pagar todo mundo pelo fluxo de caixa que caiu a partir de agosto de 2022”. O maior credor é o Banco do Brasil, com R$ 150 milhões, seguido pela Caixa Econômica Federal e pelo Bradesco.

Pedro também confirmou que várias categorias do funcionalismo público ficarão sem reajuste salarial neste ano, com exceção das que contam com piso nacional.

*Com informações do G1 Rio Grande do Norte

 

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