Reforma tributária pode ter exceção para saúde e educação

Conversa sobre tratamento diferenciado é feito por equipe econômica e Congresso

 

Para vencer resistências à reforma tributária, técnicos do Congresso e do governo conversam com representantes de setores econômicos. Já se estuda tratamento diferenciado para áreas de saúde e educação.

As propostas que tramitam na Câmara e no Senado unificam impostos para criar um tributo que incidiria sobre o consumo.

Hoje, esse modelo já existe, mas é usado principalmente pela indústria, que pode conseguir abatimentos da compra de máquinas, equipamentos e matéria-prima.

Englobados no setor de serviços, os setores de saúde e educação são considerados “socialmente sensíveis” no governo. Um aumento da carga tributária para essas empresas pode gerar aumento de preços em áreas com forte impacto no dia a dia da população.

Na educação, a demanda dos empresários chega a ser mais ousada: isenção total. Ademar Pereira, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), argumenta que o setor tira um peso do Estado e que deveria ser compensado por isso.

A reforma tributária voltou à pauta na segunda-feira (3), com a retomada dos trabalhos no Congresso. A expectativa do governo é votá-la, junto com a reforma administrativa, até abril na Câmara, disse o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

*Fonte: O Globo 

 

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