O governo decidiu adiar a reforma trabalhista para o segundo semestre de 2017. No entanto, há informações de que a equipe de Temer vai concentrar esforços para aprovar a reforma da Previdência e a PEC que limita os gastos públicos.

Na semana passada, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, falou que estava em estudo a criação de contrato por horas trabalhadas e deu a entender que a jornada diária poderia subir das atuais oito horas para 12 horas. As afirmações causaram polêmica. Nesta quarta, Temer esclareceu que a ideia é permitir que se opte por trabalhar apenas quatro dias na semana, já que o teto semanal atual (de 44 horas) será mantido. A princípio, a proposta da reforma trabalhista deve ser apresentada em 2017 e a da Previdência ainda este ano.

Ontem, o secretário econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto de Almeida, afirmou o país tem que fazer uma reforma da Previdência dura e rápida.

Entre as propostas que estão sendo desenhadas pelo governo, está a regra de transição, idade mínima para aposentadoria, além de um pedágio proporcional ao tempo que falta para atingir a idade mínima.