Reforma da Previdência será dura e não vai tirar direitos adquiridos, diz Padilha

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta segunda-feira (7), em Congresso da Fundação Ulisses Guimarães, do PMDB, que a reforma da Previdência Social, não vai retirar direitos já adquiridos pelos trabalhadores.

Padilha afirmou ainda que, haverá um prazo de transição para o novo regime, que será de 15 anos para homens e 20 anos para mulheres.  “Não vamos inventar a roda. Vamos andar na direção em que o mundo andou”, disse.

Segundo o ministro, a proposta fixará uma idade mínima de 65 anos para acesso à aposentadoria. Ao fixar a idade mínima, a expectativa de vida após a aposentaria passa para 13 anos. “Não criamos fonte de financiamento do pós-aposentadoria”, explicou ele.

O ministro explicou ainda que, a proposta vai além do possível e será “dura”, no entanto não será suficiente para zerar o déficit no sistema, que deve chegar a R$ 200 bi no ano que vem.   

A expectativa do governo, é ter a reforma da Previdência aprovada no final do primeiro semestre de 2017.  O texto com as propostas deve ser concluído amanhã, para dar início as discussões com as centrais sindicais e lideranças partidárias, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

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