Preconceito e discriminação afetam diagnóstico do HIV/aids

Oito em cada dez pessoas com o vírus da imunodeficiência humana, o HIV (sigla em inglês), tem dificuldade em revelar que vivem com o vírus que pode causar a aids.

A doença pode ser transmitida por sexo sem preservativo, e também pode ocorrer por transfusão de sangue contaminado, uso de seringa por mais de uma pessoa, instrumentos cortantes não esterilizados ou da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto ou na amamentação. 

Segundo o programa das Nações Unidas Unaids, 64,1% das pessoas que tem HIV/aids sofreram alguma forma de discriminação, 46,3% ouviram comentários negativos no ambiente social e 41% foram recriminados pela própria família. Um quarto das pessoas sofreu assédio verbal, quase 20% perderam emprego ou fonte de renda, 17% foram excluídos de atividades sociais por serem soropositivos e 6% relataram ter sido agredido.

Segundo o Ministério da Saúde, foram diagnosticados no ano de 2018 no Brasil, 43.941 novos casos de HIV e 37.161 casos de aids, com uma taxa de detecção de 17,8/100.000 habitantes (2018), totalizando, no período de 1980 a junho de 2019, 966.058 casos de aids no país. Desde 2012, observa-se diminuição na taxa de detecção de aids no Brasil, que passou de 21,4/100.000 habitantes (2012) para 17,8/100.000 habitantes em 2018.

Lei 12.984/2014 define como crime discriminação contra portadores do vírus HIV e doentes de aids.

 

*Com informações Agência Brasil 

 

 

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