Planejamento previdenciário

Investir ou não na previdência complementar

 

Jhonatan Aguiar

A Previdência social é um seguro que garante uma renda ao contribuinte e a sua família. No entanto, especialistas acreditam que é importante que a população poupe dinheiro para o futuro a fim de conseguir um padrão econômico sem ter que depender do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Assim, os planos de benefícios desempenham um papel cada vez mais importante como fonte de renda para a aposentadoria, permitindo assim que os trabalhadores garantam uma velhice saudável e estável.

Quem deseja garantir um valor maior precisa optar pela Previdência Privada. Na Previdência Complementar o beneficiário pode resgatar o valor integral do plano ou receber um valor mensal da mesma forma que acontece com um salário.

Para a aposentada Francisca Alves dos Santos (95 anos) é complicado se sustentar com o que recebe. “Por viver em um imóvel de minha propriedade, consigo sobreviver com esse salário e com a ajuda de minha filha”, conta a aposentada sobre o salário ser pouco para os dias de hoje. “Na minha época não tive condições de contribuir para a previdência e muito menos fazer uma previdência complementar”, explica a idosa que na época as informações sobre previdência complementar não eram tão acessíveis.

O especialista em Direito Previdenciário, Sebastião Faustino explica a importância de contribuir para previdência. “A previdência é um seguro solidário que protege dos riscos sociais, relacionados com doença, invalidez, morte e outras contingências”, como a proteção do beneficiado em caso de desemprego involuntário e idade avançada.

Faustino disse que existem três formas para garantir uma velhice saudável. A primeira é formalizando as atividades, sendo assim, a empresa fica obrigada a recolher as contribuições que irão garantir o benefício no futuro; a segunda é recolhendo as próprias contribuições quando exercer atividade por conta própria – nesses casos deverá se inscrever como segurado contribuinte individual e recolher as respectivas contribuições; e a terceira, caso a pessoa não exerça atividade remunerada, poderá se inscrever como segurado facultativo  e recolher a própria contribuição.

Vale lembrar que existem programas para educação financeira previdenciária, como da Faculdade Anasps (Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social) que auxiliam no conhecimento de finanças.

 

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