Pente-fino do INSS cancela 700 mil benefícios

Novo balanço admite economia de R$ 14,5 bi

Mais de 700 mil benefícios do INSS foram cancelados no último pente-fino, encerrado em 31 de dezembro.  Acredita-se que o programa continuará em 2019, devendo alcançar benefícios urbanos e rurais. Segundo dados oficiais, a revisão do auxílio-doença e das aposentadorias por invalidez que teve início em 2016, gerou uma economia de R$ 14,5 bilhões. 

Entre 2016 e 2018 foram realizadas cerca de 1,2 milhão de perícias, com o cancelamento de 369.637 auxílios-doença e 208.953 aposentadorias por invalidez. Outros 73.722 benefícios por incapacidade foram cancelados por não comparecimento. Destes, 45.726 auxílios-doença e 27.996 aposentadorias por invalidez. Outros motivos como óbitos e decisões judiciais levaram a suspensão de 74.798 benefícios. 

Em setembro de 2018, o INSS pagou 1.165.839 auxílios-doença previdenciários no valor de R$ 1,5 bilhão e 112.091 auxílios-doença acidentários, no valor de R$ 173,3 milhões. No período foram pagas 211.015 aposentadorias por invalidez no valor de R$ 311,2 milhões. 

É impressionante a pressão dos trabalhadores brasileiros por benefícios por incapacidade. Até o mês de setembro de 2018 o número de pedidos aumentou. Dos 7,4 milhões de pedidos que deram entrada no INSS, 3,6 milhões (quase 50%) foram de benefícios por incapacidade. Foram indeferidos1,8 milhões (24,32%) e concedidos 2,2 milhões, (29,72%).

Memorando

O presidencialismo de coalizão que governa o país desde 2003, continua insistindo no toma lá dá cá e paga para ver até onde vai o Presidente Bolsonaro. No Gabinete Civil, os fios desencapados do presidencialismo de coalizão foram reinstalados para levar adiante as pautas bombas e heranças malditas. Lorenzoni, montou uma estrutura para fazer tudo que não deveria ser feito. Nenhuma obra poderia ser começada enquanto não se concluir as em aberto. Não é uma tese da GLOBO com “o Brasil que eu quero”. É uma questão do país que queremos com Bolsonaro.

Serrote

O que estamos vendo nos programas de esporte de todas as redes com o nome de mercado da bola é uma constatação da enfermidade que se abateu no futebol. Clube falidos (o Corinthians deve o Itaquerão à Caixa e não paga). Estão negociando jogadores com uma lavagem de dinheiro que não tem tamanho. Clubes compram 10% do passe, 20% dos direitos, 10% do tempo de contrato, 10% do direito de imagem. Jogadores bobos, empresários e dirigentes se beneficiam. Os clubes são usados pela lavanderia Brasil. É um caso de Polícia Federal e de Ministério Público. 

Mirante

  • Com um muxoxo de quem não tem certeza do que afirma, o ministro Paulo Guedes acredita que a revisão dos benefícios previdenciários e assistenciais poderá render algo entre R$ 17 e R$ 18 bilhões. Muito mais ganharia o país, a Previdência e o Ministério da Economia se fossem revistas as renúncias e as desonerações. Só as renúncias das filantrópicas e da exportação rural custarão este ano mais de R$ 20 bilhões.  O problema é que o Sr. Guedes, como faz a Receita Federal e Fazenda Nacional, não cobram os devedores da Previdência. 
  • O ex-deputado, ex-ministro, ex-chefe da tropa de choque de Cunha e Temer, Carlos Marun, chega ao Conselho da Itaipu e encontra sentada a ex-mulher do ministro Gilmar Mendes, Samantha Ribeiro Meyer, que terá a mordomia ate 2020. O futuro da Itaipu Binacional não estará em boas mãos. Até aí todo mundo sabe, como se sabe que o Paraguai nada tem a ver com isso. Tem a ver com contrabando de cigarro e 800 traficantes em circulação.
  • Em setembro de 2018, o INSS pagou 47.927 auxílios reclusão, sendo 44.605 para segurados urbanos e 3.321 para segurados rurais. O custo total da despesa foi de R$ 48,9 milhões. O valor médio do benefício urbano foi de R$ 1.022,12 e do rural R$ 879.35. O auxilio reclusão representa 0,14% no total dos 34,4 milhões de benefícios.
  • Entrou ar nas relações do governo do Brasil e o consórcio Boeing Embraer. Do jeito que está, o Capitão não libera o acordo e tem poder de veto. As empesas receberam o recado público e agora terão que refazer o bloco sobre o qual o Capitão censurou de público, com aval do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica.  Ainda bem que Temer não mandou para a frente a bomba que viraria herança maldita.
  • Lorenzoni não terá mais paz desde que criou no Gabinete Civil, secretarias de articulação com Senado e Câmara e entregou a dois políticos em fim de mandato para se relacionar com deputados e senadores. Pode ser uma rima, mas não é uma solução. Os deputados têm preço. Se der R$ 1,00 para um, só um, todos vão querer 1 centavo ou mais. É assim que funciona desde o regime militar, quando o toma lá dá cá era controlado. Oferecer em troca cargos no 2º e 3º escalões, mesmo do quadro fixo das autarquias, fundações e empresas, é um escarnio.
  • O clamor nas redes sociais pela indicação de um porta-voz para o capitão é bobagem, é fazer o jogo da petralhada. Trump já teve três e a moça em exercício está sendo publicamente humilhada pela CNN. O problema não é de porta-voz. Quem sentar na cadeira será escrachado. Todos querem um “ao vivo” por uma questão de prestígio, não de comunicação. O capitão não dá muita bola para a rede Globo e usa muito bem as redes sociais. O que precisa é de ordem no quartel.  Falar uma coisa para ele e fazer outra, não é questão de porta-voz, mas de caneta BIC.

Central dos Servidores

  • O   brigadeiro do Ar Paulo Ricardo Laux é o novo diretor do Centro de Estudos Estratégicos do Estado-Maior da Aeronáutica.
  • Deixaram a cúpula da  AGU: Fabiola Souza Araujo – Adjunta;  Julio de Melo Ribeiro Adjunto, Rejane Valéria Chaves de Castro – Chefe de Gabinete; Carlos Nestor Lima Passos da Silva Junior, Adjunto; Claudio Gomes de Oliveira  Diretor do Departamento de Gestão Estratégica da AGU; Eduardo Alexandre Lang, Assessor Especial; Flávio Antônio Borges da Silva Gusmão, Assessor Especial; Francisco de Assis Oliveira Duarte – Corregedor-Auxiliar da Corregedoria-Geral da União; Isabella Maria de Lemos, Secretária-Geral de Administração da AGU; Renata Silva Pires de Carvalho, Diretora de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Institucional da Secretaria-Geral de Administração da AGU.
  • No Itamaraty, saíram Tarcisio de Lima Ferreira Fernandes Costa, Chefe da Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores e Haroldo De Macedo Ribeiro, Chefe de Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores
  • No Ministério da Saúde, foram exonerados: Mariana Gomes de Almeida do cargo de Diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde e Alessandro Magno Coutinho, Diretor do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
  • O ainda presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, autorizado a participar: em Basileia, Suíça, de reuniões da Bimonthly Central Bank Governors’ Meeting; em Genebra, Suíça, proferir palestra em evento promovido pelo The Graduate Institute Geneva; e em Milão, Itália, proferir palestra e reuniões com a Bocconi University.
  • O ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, se apresentou ao Senado Federal, onde é funcionário, e foi nomeado para trabalhar na Liderança do PSB, seu Partido.
  • Mais Assessores Especiais deixaram o gabinete da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina: Marcelo Medina Osorio e Lazaro Queiroz Borges.

Previdência Social