PEC dos gastos vai trazer racionalidade e forçar novas reformas, diz economista

O pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samuel Pessôa, defende fortemente a adoção da controversa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que propõe congelar os gastos do Governo por até 20 anos como condição primária para reequilibrar as contas públicas brasileiras. O pesquisador defende não vislumbra outra alternativa: ou reforma-se o “estado disfuncional” ou o destino do Brasil será voltar ao temido passado inflacionário dos anos 80. As informações são do jornal El País.

Ao ser questionado se a PEC do teto vai resolver o problema fiscal do país, o economista defendeu que para resolver o problema fiscal brasileiro é necessário fazer várias reformas. “Construímos um Estado que não cabe dentro da economia e da sociedade. Ou reformamos esse Estado, ou a alternativa é voltar aos anos 80 e 90”, disse.

Sobre a perda de recursos para as áreas de Educação e Saúde, o economista afirmou que, nos últimos dez anos o gasto per capita com Educação dobrou. No entanto não melhorou a qualidade. Ele declara que com a aprovação da PEC os recursos serão melhores.

“Esse teto vai racionalizar tanto o gasto que provavelmente a Saúde e a Educação, daqui a dez anos, vão ser melhores do que seriam sem a PEC. Encontraremos mil maneiras de gastar melhor o dinheiro. Não é possível, gastando hoje o dobro per capita real por aluno, ter uma educação em que a qualidade não sentiu nada. A saúde também não teve nenhuma melhora, mas o gasto também foi menor do que o da educação”, acrescentou.

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http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/16/economia/1479319036_604692.html

 

 

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