O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, afirmou neste final de semana aos juristas especializados no assunto sobre reforma, que agora a ordem do governo “é partir firme para o vale-tudo na guerra para aprovar a reforma da Previdência Social”.

De acordo com o último levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o aumento no pedido de aposentadoria foi significante considerando dados recentes, o que provocou correria de última hora.

Um grupo especial já foi escalado pelo Planalto para batalhar por essa reforma. A equipe é composta pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha e pelo secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano. Ele já está encarregado de tentar convencer a sociedade de que, do jeito que está hoje, o sistema previdenciário não resistirá muito mais tempo.

O principal argumento usado pelo governo é que as futuras gerações poderão ficar sem o suporte do Estado no momento que elas mais precisarem. Outro ponto observado pela equipe é que sem a reforma da Previdência, o país terá que aumentar, constantemente, a carga tributária. “A sociedade que muitas vezes reclama que já paga tributos demais terá de escolher entre transferir mais dinheiro para o governo ou mudar a Previdência e estancar, ao longo do tempo, o aumento do déficit”, ponderou Vicente Nunes, técnico do Ministério da Fazenda.