Julho Amarelo: mês de conscientização das hepatites virais 

01-07-2021

Previna-se, vacine-se, cuide-se!

 

Assim como o Outubro Rosa e Novembro Azul, o mês de julho foi escolhido para lembrar da prevenção e conscientização das hepatites virais. A campanha foi instituída no Brasil pela Lei 13.802/2019, e visa reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença. 

A hepatite é uma inflamação no fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

 

Formas de contágio 

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

Mas a falta de conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação da Anasps é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde. 

 

Sintomas 

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

 

Prevenção

Vacina. A vacina é uma forma de prevenção contra hepatites do tipo A e B. Quem se vacina para o tipo B, se protege também para hepatite D. Ainda não existe vacina para a hepatite C. No entanto, algumas ações simples, que se colocadas em prática previnem a infecção, tais como: 

– Usar preservativos;

– Exigir materiais descartáveis e esterilizados em estúdios de tatuagem, salões com manicures e pedicures;

– Não compartilhar agulhas e seringas;

– Não compartilhar escovas de dente, lâminas de barbear ou depilar;

– Manter exames de rotina em dia;

– Consultar um médico com frequência; 

– Buscar orientação médica se apresentar qualquer sintoma da doença ou em caso de exposição a alguma situação de transmissão das hepatites virais. 

 

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