Após a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre a entrega do texto da reforma administrativa, ela enfrentará a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. Composta por 235 deputados e 9 senadores, a frente está posicionada contra a reforma administrativa. 

A luta é sobre o fim da estabilidade, redução de salários e desvalorização do serviço público.  

O Professor Israel (PV-DF) afirma que o governo errou em sua estratégia com reforma e tenta transferir a responsabilidade pela mudança nas regras do serviço público para o Congresso. Para ele, os recentes “deslizes” do ministro da Economia, Paulo Guedes, dificultam a aprovação da reforma, sobretudo em ano eleitoral. 

A Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público considera inegociáveis ao menos dois pontos da reforma administrativa que o governo pretende enviar na próxima semana ao Congresso: o fim da estabilidade e a possibilidade de redução de salário, já prevista numa proposta de emenda constitucional em tramitação na Câmara.

*Informações Congresso em Foco