Doe sangue, doe vida

Coronavírus provoca queda dos bancos de sangue. Especialistas reforçam que pessoas compareçam aos hemocentros, sem risco de contaminação nesses locais

 

A crise que o país enfrenta, tem provocado prejuízos não só financeiros, mas também no banco de sangue, que pode salvar muitas vidas. Os estoques no Brasil que já eram baixos, agora caíram de forma significativa.

A falta de sangue em hospitais pode levar ao cancelamento de cirurgias e procedimentos. Doar sangue não é apenas um ato de solidariedade, é, principalmente, um ato que salva vidas. O principal motivo para a diminuição, é o medo do doador se contaminar em um ambiente hospitalar.

Especialistas reforçam a importância de evitar saídas, mas pedem que as pessoas compareçam aos hemocentros ao ressaltar que não há riscos de contaminação nesses locais.

É importante lembrar que o Ministério da Saúde não restringiu a doação. Mas, publicou nota técnica atualizando os critérios de doação.

O documento instrui os hemocentros a questionar, durante o processo de triagem, se o doador esteve em países com transmissão local da doença. Se esteve, ele precisará esperar 30 dias desde a chegada ao Brasil para fazer a doação.

Pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados de covid-19 também devem aguardar um mês antes de doar. Já aqueles que foram infectadas pelo coronavírus devem esperar 90 dias.

 

Como doar? 

– Para ser doador de sangue, basta estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos e pesar no mínimo 50 kg.

– Menor de 18 anos deve apresentar formulário de autorização;

– Não estar em uso de medicamentos;

– Apresentar documento de identificação oficial com foto;

– Dormir pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior à doação;

– Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;

– Não fumar duas horas antes da doação;

 

Você sabia que: 

É possível salvar até quatro vidas sendo doador de sangue. O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver.

Doe sangue, salve vidas!

    

Previdência Social