Nota de posicionamento aos discursos de avanço da Reforma Administrativa

O ano de 2021 mal começou, mas os rumores do avanço da reforma administrativa, já percorrem os corredores do Congresso Nacional.

Na última semana, tivemos a escolha dos dois novos presidentes da Câmara e Senado, e assim que eleito o novo presidente Câmara dos DeputadosArthur Lira (PP-AL), prometeu pautar a reforma administrativa até junho deste ano. O que não está soando bem aos ouvidos dos 12 milhões de servidores públicos ativos e para as entidades de classe que representa esses milhões de servidores.

Na última segunda-feira (01), em entrevista ao Metrópoles, o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, o deputado federal Israel Batista (PV-DF), criticou o texto da reforma administrativa apresentado pelo governo federal. Para ele, “a proposta de reforma administrativa destrói a infraestrutura do serviço público brasileiro. E ataca a estabilidade do servidor, que não é um privilégio, é uma garantia democrática”.

A Anasps vem por meio desta se pronunciar diante de diversos discursos e promessas que ameaçam a carreira e estabilidade do funcionalismo público. Fixada como prioridade pelo Governo Federal, a reforma administrativa propõe acabar com a estabilidade dos servidores públicos, colocando-os como os principais culpados pela crise fiscal vivida pelo país.

A estratégia do governo é tentar jogar a população em geral contra os servidores (as). Através de mentiras, “fake news”, que atacam os trabalhadores do serviço público. Mas a pergunta que não quer calar, a PEC 32/2020 realmente acaba com os supersalários e com as desigualdades citadas pelos seus apoiadores?

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