“Não queremos perseguir o servidor”, diz Motta, sobre reforma administrativa

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que a reforma administrativa em debate no Congresso Nacional tem como foco central a modernização e o aumento da eficiência da máquina pública brasileira.

A declaração foi feita durante participação no 13º Fórum Jurídico de Lisboa. Segundo ele, não há intenção de promover prejuízos aos atuais servidores públicos: “Nessa discussão, não queremos perseguir o servidor da ativa. O nosso foco é que a modernização venha trazer para os atuais e para os futuros servidores novos parâmetros para acompanhar a eficiência da função de cada um”, afirmou.

O parlamentar defendeu a criação de marcos regulatórios com metas que possam orientar promoções, gratificações e progressões nas carreiras públicas, como forma de melhorar os serviços prestados à população. Para ele, é preciso que o Estado brasileiro se aproxime das práticas de eficiência já adotadas no setor privado.

“A população precisa de serviços essenciais. Temos essa carência no nosso país em áreas como saúde, educação e segurança pública”, destacou. Motta também afirmou que, enquanto a iniciativa privada avança na busca por soluções mais ágeis e de menor custo, o Estado brasileiro “está ficando para trás nessa discussão”.

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