O Ministério Público em Ponta Porã (MS) denunciou cinco pessoas por fraudes em pensões indígenas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo as investigações, a organização criminosa registrava falsamente crianças, como se fossem filhos de indígenas já falecidos, com o intuito de receber a pensão.

O grupo conseguia se apropriar de valores altos valores. Neste caso, o prejuízo aos cofres públicos foi estimado foi de R$ 1 mi.

De acordo com o inquérito da Polícia Federal, havia um esquema logístico bem estruturado de transporte de indígenas para a confecção de documentos pessoais e para a expedição de registros administrativos de nascimento junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), ideologicamente falsos, que seriam usados perante os cartórios para dar credibilidade aos registros civis tardios.