MORREU A REFORMA, MAS OS ATAQUES AO INSS PERSISTEM NIGUÉM EXPLICA O DÉFICIT DE R$192 BILHÕES PARA 2018 POIS R$ 140 BIHÕES SERÃO DOS RURAIS QUE NÃO PAGAM O INSS

O vice-presidente Executivo da Associação Nacional do Servidores Públicos da Previdência Social e da Seguridade Social-Anasps,  Paulo César Régis de Souza, disse hoje que apesar a morte do “projeto franksthein “de reforma da Previdência, os inimigos o INSS  e da Previdência à amigos do mercado e do trade financeiro , insistem em veicular fatos isolados de que o déficit do INSS em 2018 chegará a R$ 193,0 bilhões contra R$ 182,0 bilhões em 2017, sem explicar e esclarecer a razão principal do déficit, já quase 90 % são de despesas de pagamentos a 10 milhões de aposentados e pensionistas rurais que pouco ou nada contribuíram enquanto  os empresários do agronegócio contribuem apenas com 2% contra 22% dos empregadores urbanos.

“A razão estimada do déficit está mais do que explicita e assim continuará crescendo exponencialmente, ano a ano, enquanto não se fizer uma reforma do financiamento do Regime Geral de Previdência Social-RGPS.   O anúncio do déficit faz parte do marketing para desmoralizar e desacreditar a previdência pública e mostrar que ela corre risco e que os aposentados poderão deixar de receber seus benefícios! Estimulando assim, a compra de planos de previdência. Durante a tramitação da indigitada reforma, bancos e seguradores venderam mais de 1 milhão de planos, ” disse Paulo César.

“A mídia brasileira embarcou, vergonhosamente, numa aventura de escrachar a previdência pública, que vai bem obrigado! ”O que vai mal, acentuou, é o governo que não sabe administrar a Previdência e acabou com a gestão financeira do INSS, se apropriando de quase R$ 3 trilhões para a Fazenda fazer política fiscal e equilibrar as contas públicas.  A Fazenda, por sua vez, mesmo considerando que 70 % da receita previdenciária e de fonte, como o Imposto De Renda, nada fez e nada faz. Para arrecadar os outros 30% que são declaratórios e crescem ano com a sonegação, a evasão, as renuncias, as desonerações, os Refis, a falta de fiscalização e a cobrança. Além do que a cultura previdenciária sumiu no universo fiscalista da Receita”.

Prova que a Previdência tem solidez que não há o menor risco de quebrar é a que a Fazenda administra, a seu bel prazer, sem dar satisfação ao INSS, aposentados e pensionistas:

 

1) os R$ 750 bilhões dos planos de previdência de bancos e seguradoras;

2) os R$ 750 bilhões dos ativos dos fundos de pensão de estatais, bancos e seguradoras;

3) os R$ 450,0 da divida ativa do INSS, mal administrados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;

4) os R$ 474 bilhões de arrecadação bruta e R$ 374,0 bilhões de arrecadação líquida do INSS, manipulados, sem que o INSS tenha acesso a nada;

5) os R$ 130,0 bilhões; de sonegação, 30% da receita liquida;

6) os r$ 200,0 de renuncias, desonerações, Refis, sendo R$ 100,0 bilhões com Estados e Municípios, R$ 50 ,0 bilhões com empresas, bancos, universidades, agronegócio, e R$ 20,0 bilhões com os ruralistas;

 

Mais Informações: ligar para Byanca Guariz

61-3321-56 51 E-mail: imprensabyanca@anasps.org.br

 

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