MORREU A REFORMA DA PREVIDENCIA E O BRASIL NÃO ACABOU A CONTA CUSTOU MUITO CARA AO PAÍS E A PRÓPRIA PREVIDÊNCIA AUTORES DA PATRANHA INFEELIMENTE FICARÃO IMPUNES

O vice-presidente da Associação Nacional dos Servidores Públicos  da Previdência e da Seguridade Social –Anasps, Paulo César Régis de Souza, disse hoje que “a reforma da previdência, o tal projeto “franksthein” morreu e o Brasil não acabou, como o governo e seus porta-vozes tresloucados queriam fazer crer, inclusive ministros, senadores, deputados,  técnicos arrivistas e terceirizados, etc. “Mas a Previdência pagou caro, está no chão, fragilizada, agonizando pelos saques perpetrados por uma política de “arrasa quartirão”, ameaçando segurados que estão a caminho de se aposentar , aposentados e pensionistas que tiveram seus sonhos e esperanças transformados em pesadelos”.

“A bolsa não disparou, o dólar não subiu, o risco Brasil ficou onde estava, as agências de rating ainda não baixaram a nota do Brasil, os bancos divulgaram seus balanço com ganhos espetaculares,  os investimentos estrangeiros se mantiveram estáveis, as exportações seguiram seu fluxo, a inflação se manteve em queda, o PIB continuou em lento crescimento, o desemprego ficou onde estava, a Lava Jato manteve o ritmo, o Supremo continuou impávido não julgando os políticos com mandatos, os gêneros de primeira necessidade não tiveram espasmos sazonais de preços e até a receita do INSS aumentou”, disse Paulo Cesar.

O que assistimos, disse, foi uma grande e teatral encenação, com milhões de reais irresponsavelmente jogados na lata do lixo em propaganda inútil e cretina. “Sinceramente lamento que os responsáveis por este show de desperdício continuem impunes”.

O lado perverso de tudo isso é que, nos últimos dois anos, 2016 e 2017, no pânico e no desespero criado pelo projeto “franksthein”, nada menos de 18,0 milhões de segurados do INSS foram aos postos solicitar aposentadorias e pensões e 10,1 milhões tiveram seus benefícios concedidos, no valor médio de R$ 1.336,06, em 2016, e R$ 1.399,78 em 2017, pouco acima do salário mínimo muito distante do teto, o que “acentua o empobrecimento dos segurados que teriam uma aposentadoria que lhe assegurasse tranquilidade na velhice “.

“O projeto franksthein” tinha um objetivo secreto, gerado no Ministério da Fazenda que era afundar o INSS, desmancha-lo, transferindo a concessão de benefícios a bancos, tanto que acabaram com o Ministério da Previdência e colocaram o INSS no Ministério de Combate a Fome, para desmoralizar mesmo. O outro objetivo, disse, seria o de levar os segurados a – no pânico e no desespero, a comprar planos de previdência, de bancos e seguradoras, e cujos ativos já superiores aos dos fundos são utilizados no ajuste fiscal.  No final do 1º semestre de 2016, quando foi deflagrada a reforma 12,5 milhões brasileiros tinham planos. Em setembro de 2017, chegou a 17.7 milhões, com mais de 1 milhão de novos segurados.

A Anasps afirmou que sempre combateu a reforma como foi proposta, mesmo porque não há uma linha no projeto sobre financiamento; “Defendemos que a reforma tratasse da idade mínima e da bolha demográfica e, principalmente do seu financiamento o que poderá ser feito pelo futuro governo”.

Brasília,22.02.2018

Mais Informações: ligar para Byanca Guariz

61-3321-56 51 E-mail: imprensabyanca@anasps.org.br

 

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