Ministérios reforçam ações de prevenção da gravidez na adolescência

Para celebrar a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência e reforçar ações para prevenir esse problema recorrente no Brasil, os Ministérios da Cidadania, em parceira com os Ministérios da Saúde, da Educação e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, assinaram uma carta compromisso.

O documento prevê atuação do governo por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) com oficinas, atendimento e acompanhamento das famílias e atenção especial aos adolescentes que participam do Programa Criança Feliz.

Segundo o secretário especial do Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra, a ação é importante, pois, a gravidez não intencional pode resultar em um nível maior de vulnerabilidade ou riscos sociais para as mães e seus filhos, particularmente, os recém-nascidos. “Estamos fortalecendo as atividades e as ações em torno da prevenção, de proteger para que a gravidez não aconteça em idades indesejadas, especialmente na adolescência, momento em que a pessoa está formando o caráter, as suas expectativas e as suas perspectivas de vida”, afirmou o secretário.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou que a gravidez não intencional implica em problemas como mães que saem da escola para cuidar dos filhos. “Quando digo que a gravidez na adolescência tem um índice maior de parto prematuro, estou falando de mais crianças com sequela que poderão sobrecarregar o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a previdência e terão mais dificuldade de inclusão e ocuparão mais agenda nos direitos humanos”, explicou Mandetta.

 

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