Ministério da Gestão publica obra sobre os bastidores do primeiro concurso unificado

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) lançou, nesta terça-feira (3/6), durante o Seminário Internacional de Concursos Públicos, o livro “A Saga do CPNU: Inovação em Serviços Públicos e Transformação do Estado para a Cidadania”. A obra registra a trajetória inédita do primeiro Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que mobilizou cerca de 970 mil candidatos em 228 cidades para 6.640 vagas em 21 órgãos federais.

Organizado por José Celso Cardoso (MGI) e Rosicleide Ramos Alves (TCMSP), o livro reúne 13 artigos que abordam desde a concepção do modelo até os impactos do CPNU na democratização do acesso ao serviço público. A publicação destaca a inclusão de grupos historicamente excluídos, a eficiência econômica do novo formato e a descentralização como forma de garantir maior equidade regional.

Para os organizadores, o CPNU marcou uma mudança de paradigma na forma de seleção de servidores, conferindo protagonismo estratégico aos concursos públicos. O secretário de Gestão de Pessoas, José Celso, ressaltou que a iniciativa transformou o concurso em uma ferramenta central para fortalecer o Estado. Já a auditora Rosicleide Alves destacou o potencial do certame para atrair candidatos com perfil engajado e vocação para o serviço público.

O livro também apresenta reflexões sobre o impacto social da seleção por blocos temáticos, o estímulo à diversidade, e os normativos que viabilizaram a execução do projeto. Segundo estudo incluído na publicação, o CPNU 2024 teve o menor custo relativo da história, com ampla capilaridade e acessibilidade.

Com linguagem técnica e reflexiva, a obra busca documentar essa inovação institucional e apontar caminhos para o aprimoramento contínuo dos processos seletivos no Brasil.

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