Janeiro Roxo: Mês de atenção a Hanseníase

Conheça mais sobre a Hanseníase e os principais sintomas

O Janeiro Roxo é um mês dedicado a Hanseníase, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de prestar mais atenção no seu próprio corpo e procurar orientação médica em caso de sinais e sintomas suspeitos.

No Brasil, cerca de 30 mil novos casos da doença são detectados todos os anos. A Hanseníase é uma doença dermatoneurológica, que tem manifestação na pele, como a presença de manchas com alteração de sensibilidade. A parte neurológica vem do comprometimento dos nervos periféricos, responsáveis pela sensibilidade e motricidade. Por isso, a hanseníase é a única doença dermatológica que tem alteração de sensibilidade na pele.

A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um contato próximo e prolongado. A doença tem cura e o tratamento é gratuito e ofertado pelo SUS em unidade de saúde do país.

Quais são os principais sinais e sintomas da doença?

  • Manchas na pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil;

  • Comprometimento neural periférico em mãos e/ou pés e/ou face.

Outros sinais e sintomas são:

  • Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços, mãos, pernas e pés;

  • Caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos;

  • Diminuição da sensibilidade e/ou da força muscular de olhos, mãos e pés;

  • Áreas com diminuição dos pelos e do suor. 

Hanseníase é uma doença milenar, e possui um período de incubação longo e é transmissível. Então uma pessoa que possui Hanseníase do tipo multibacilar que não esteja em tratamento transmite a doença, geralmente para quem está mais próximo. São as pessoas que moram com o doente sem tratamento ou que convivem por um período prolongado e continuo que tem maior chance de adoecer. 

O agente etiológico que causa a doença é o Mycobacterium leprae. A doença é transmitida por meio das vias aéreas superiores (ex: tosse e espirro). As pessoas ficam muito receosas em estar perto de quem tem a doença, mas falta conhecimento de que não é em um contato rápido que haverá transmissão. Envolve uma rotina diária de contato. E ainda assim, para que a pessoa que recebeu a carga bacilar adoeça, envolve também outras questões como a resistência imunológica de cada indivíduo.

É uma doença que está na Atenção Básica, então orientamos que em caso de suspeita, a pessoa deve procurar uma Unidade de Saúde do seu município mais próxima de sua residência. Ali a equipe pode examinar, e em caso de confirmação da suspeita, dar o diagnóstico, e logo iniciar o tratamento.

*Com informações, Ministério da Saúde

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